Desenvolvimento inicial de plantas de mandioca em sistema de cultivo mínimo e preparo convencional com diferentes massas de coberturas vegetais
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Os solos arenosos com cultivo de mandioca em sistema de preparo convencional sofrem intenso revolvimento, que pode acarretar desestruturação e adensamento do solo. O solo da região noroeste do Paraná é originário do Arenito Caiuá, apresentam na sua textura teor de areia oscilando entre 85% a 90%, possuindo níveis baixos de fósforo, potássio, cálcio, magnésio e baixo teor de matéria orgânica, geralmente com alta susceptibilidade à erosão. O experimento foi realizado no Campus do Arenito, Universidade Estadual de Maringá, em Cidade Gaúcha. Utilizou-se a variedade de mandioca Fécula Branca sobre preparo convencional e cultivo mínimo, com quatro composições de coberturas vegetais: aveia preta comum com crotalária juncea (AvC); aveia preta comum com milheto comum (AvM), aveia preta comum com crotalária juncea e milheto comum (AvCM) e aveia preta comum (Av). O desenvolvimento inicial das plantas de mandioca e massa seca das coberturas vegetais foram influenciados pelos sistemas de preparo do solo. O cultivo mínimo apresentou menores valores de diâmetro de colmo, altura de plantas e brotação de manivas. Enquanto que o preparo convencional, apresentou menor número de plantas e maior espaçamento entre plantas em parcelas sob aveia preta em sucessão de crotalária juncea com milheto e parcelas somente com aveia preta. A cobertura vegetal aveia preta sucessão com crotalária juncea, sob cultivo mínimo e aveia preta sucessão com crotalária juncea e milheto comum, sob preparo convencional, apresentaram os maiores valores de massa seca.
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