Avaliação da qualidade pós-colheita e conservação de cebolinhas submetidas ao hidroresfriamento
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
A cebolinha pertencente à família das aliáceas (Alliaceae) é uma das hortaliças mais utilizadas e comercializadas do mundo, com carácter essencialmente condimentar. Entretanto, apresenta alta perecibilidade e suscetibilidade à perda de água, o que ocasiona redução da vida útil do produto, fazendo-se necessário o uso de técnicas de pós-colheita, com o intuito de diminuir a atividade metabólica e prolongar a vida útil do mesmo, tanto na prateleira (benefício ao produtor) como na geladeira (benefício ao consumidor). O método do hidroresfriamento que consiste na imersão do produto em uma mistura de água e gelo, se apresenta como uma boa alternativa para retirada do calor de campo e favorecimento da umidade dos produtos hortícolas, além de poder ser associado com o processo de sanitização dos mesmos. Diante do exposto, o presente trabalho teve por objetivo verificar a eficiência e os efeitos do hidroresfriamento na qualidade e conservação pós-colheita da cebolinha, através das análises de parâmetros de qualidade como perda de massa fresca, sólidos solúveis totais (SST), pH, acidez total titulável (ATT), índice de clorofila, relação SST/ATT, respiração, índice de escurecimento e biospeckle pelo método do momento de inércia, visando determinar o melhor tempo de aplicação do hidroresfriamento a 5 ºC. O hidroresfriamento se mostrou eficiente, principalmente, no controle de perda de massa e nos aspectos visuais comerciais, sendo o tempo mais indicado de aplicação o de 10 minutos
Descargas
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Carvalho, C. R. L., Mantovani, D. M. B., Carvalho, P. R. N., Moraes, R. M. M., 1990. Análises químicas de alimentos. Campinas: ITAL, 121p.
Chitarra, M. I. F., Chitarra, A. B., 2007. Processamento mínimo de alface. In: MORETTI, C. L. (Ed.). Manual de Processamento Mínimo de Frutas e Hortaliças. Brasília: SEBRAE. p. 299-342.
Kalbasi-Ashtari, A., 2004. Efeccts of posthaverst pre-colling processes and cyclical treatment on the physic. Chemical properties of ‘’ ked haven perchs’’ and ‘’ Shahmavch Pears’’ during cold storage. Agricultural engineeiring international: the CIGR journal of a cientific. Research and development, Florida, v.6.
Kanlaynarat, R., Acedo, Jr., 2009. Horticultural chain management for countries of asia and pacific region: a training package. food and agriculture organizations of the united nations. Regional Office for Asia and The Pacific. Bangkok.
Nascimento, G. A. S., Sanches, G. A., Moreira, S. G. E., Cordeiro, M. A. C., 2017. Tratamento hidrotérmico na conservação e qualidade pós-colheita de alface. Revista Trópica – Ciências Agrárias e Biológicas. p.65-76, v.09, n.01, 2017. ISSN 1982-4881. Consultado em 11 de fevereiro de 2019. http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ccaatropica/article/view/3454/4115
Oliveira, L. S., 2012. Efeito do hidroresfriamento, da temperatura e da rehidratação na conservação pós-colheita do coentro.Viçosa, MG – Brasil. Consultado em 11 de fevereiro de 2019. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-05362015000400448&script=sci_abstract&tlng=pt
Palou, E., López‐Malo, A., Barbosa‐Cánovas, G. V., Welti‐Chanes,¸ J., Swanson, B. G., 1999. Polyphenoloxidase activity and color of blanched and high hydrostatic pressure treated banana puree. Journal of Food Science, v. 64, n. 1, p. 42-45. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-2621.1999.tb09857.x
Petry, H. B., Koller, C. O., Bender, J. R., Schwarz, S. F., 2012. Qualidade de Laranjas ‘valência’ produzidas sob sistemas de cultivo orgânico e convencional. Rev. Bras. Frutic., Jaboticabal - SP, v. 34, n. 1, p. 167-174. Consultado em 11 de fevereiro de 2019. http://www.scielo.br/pdf/rbf/v34n1/v34n1a23.pdf
Sanches, G. A., Silva, B. M., Moreira, S. E. G., Cordeiro, M. C. A., 2015. Comportamento fisiológico pós-colheita de cultivares de rúcula minimamente processadas. Acta Iguazu, Cascavel, v.4, n.1, p. 91-105. ISSN: 2316-4093. Consultado em 11 de fevereiro de 2019. http://saber.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/13281
Schneider, C. A., Rasband, W. S., Eliceiri, K. W., 2012. NIH Image to ImageJ: 25 Years of Image Analysis. Nat. Methods 9: 671-5. Consultado em 11 de fevereiro de 2019. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22930834
Silva, A. P. G., Borges C. D., Miguel, A. C. A., Jacomino, P. A., Mendonça, B. R. C., 2015. Características físico-químicas de cebolinhas comum e europeia. Campinas, v. 18, n. 4, p. 293-298, out./dez. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1981-6723.3015
Souza, M. T. A., Sanches, A. G., Moreira, S. G. E., Cordeiro, C. A. M., 2017. Eficiência do hidroresfriamento na conservação e qualidade pós-colheita de coentro (Coriandrum sativum L.). Revista Trópica – Ciências Agrárias e Biológicas. p.32-40, v.10, n.01, ISSN 1982-4881. Consultado em 11 de fevereiro de 2019. http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ccaatropica/article/view/3451
Teixeira, D. A., Gomes, J. A. O., Bonfim, F. P. G., Pardo, P.I., Mayobre, M. T.,2016. Técnicas de conservação pós-colheita para o manjericão. Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.18, n.1, p.168-171, DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1983-084X/15_007
Travassos, A. P., Silva, N. E., Pedroza, C. R. R., Soares, M. C. R. D., 2017. Hidroresfriamento na conservação pós-colheita de cebolinha. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável (RBAS), v.7, n.2, p.46-51. DOI: 10.21206/rbas.v7i2.396