Andanças, mapas e narrativas que (geo)grafam as aprendizagens das crianças Mbya Guarani
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Neste texto se propõe refletir sobre as andanças, mapas e narrativas que (geo)grafam as vivências e as aprendizagens das crianças Mbya Guarani. Ao longo de nossas pesquisas e inserções nesse espaço, percebemos que as crianças indígenas têm um modo próprio de ser e experimentar o mundo. Seu desenvolvimento não é algo individual, mas um processo cultural e coletivo. Elas acompanham a vida dos mais velhos, observam, imitam e descobrem coisas acerca da natureza, das relações sociais e culturais, na vida em comunidade. A escola Karaí Arandu convoca ao diálogo interétnico e intercultural com as crianças, com a comunidade guarani, com o espaço e com a cultura, em que os conhecimentos não se sobrepõe, pelo contrário, confluem em redes de trocas, colaboração de saberes e de fazeres inseparáveis da vida e do modo de ser Mbya, expressos em diversas formas de expressão e linguagens. Por fim, concluímos que tanto a subjetividade infantil Mbya Guarani como as aprendizagens, são construídas por meio de processos que se realizaram através das vivências em interação com a cultura e com o meio, sendo essas expressas em suas narrativas e em seus mapas.
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