Walks, maps, and narratives that (geo)graph the learning of Mbya Guarani children

Andanças, mapas e narrativas que (geo)grafam as aprendizagens das crianças Mbya Guarani

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Denise Wildner Theves
Andrea Bruscato
Abstract

This text proposes reflections on the walks, maps, and narratives that (geo)graph the experiences and learning of Mbya Guaraní children. Throughout our research and immersions in this space, we perceive that indigenous children have their way of being and experiencing the world. Their development is not something individual, on the contrary, it is a cultural and collective process. They accompany the older one's life, observe, imitate, and discover things about nature, social and cultural relations in a community.  The Karaí Arandu school calls for interethnic and intercultural dialogue with the children, with the Guaraní community, with the space and with the culture, where knowledge is not superimposed, on the contrary, they converge in networks of exchange, a collaboration of knowledge, and inseparable activities of life and of the Mbya way of being, expressed in diverse forms of expression and languages. Finally, we conclude that both Mbya Guarani children's subjectivity and learning are constructed through processes that are carried out through experiences in interaction with the culture and the environment, which are expressed in their narratives and maps.

Keywords

Downloads

Download data is not yet available.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

References

Atlas Sócio-Economico do Rio Grande do Sul. (2021). Disponível em: https://atlassocioeconomico.rs.gov.br/midia/imagem/map-localizacao-do-rs-na-america-do-sul. Acesso em: 19 mar. 2021.

Arendt, H. (2004). A condição humana. Rio de Janeiro: Forense-Universitária.

Barbosa, M. C. (2017). Culturas escolares, culturas de infância e culturas familiares: as socializações e a escolarização no entretecer destas culturas. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 1059-1083, out. https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000300020

Benvenuti, J. (2013). Das sementes aos frutos. In: Benvenuti, Juçara; Bergamaschi, Maria Aparecida; Marques, Tania Beatriz Iwasko Marques. (orgs.). Educação Indígena sob o ponto de vista de seus protagonistas: Produções do Curso de Especialização PROEJA Indígena. Porto Alegre: Evangraf, pág. 17-23.

Bergamaschi, M. A. (2012). Povos Indígenas: conhecer para respeitar. In: Bergamaschi, Maria Aparecida; Dalla Zen, Maria Isabel H.; Xavier, Maria Luisa Merino de Freitas. (org.). Povos Indígenas & Educação. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, pág. 7-15.

Bergamaschi, M. A.; Silva Melo, D. (2018). Karaí Arandú na Bienal do Mercosul: educação guarani como possibilidade para uma estética decolonial. Rev. Bras. Estud. Presença, Porto Alegre, v. 8, n. 4, pág. 719-749, out./dez. https://doi.org/10.1590/2237-266078816

Ciccarone, C.. (2011). Um povo que caminha: notas sobre movimentações territoriais guarani em tempos históricos e neocoloniais. Dimensões: Revista de História da Ufes. nº. 26, 2011, pág. 136-151.

Cohn, C. (2005). Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Zahar.

Cohn, C. (2013). Concepções de infância e infâncias. Civitas, Porto Alegre, v. 13, n. 2, pág. 221-244, maio-ago. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2013.2.15478

Corsaro, W. (1997). The sociology of childhood. Califórnia: Pine Forge.

Demo, P. (2011). Pesquisa: Princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez.

Facebook. (2017). Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Karaí Arandu. Disponível em: https://www.facebook.com/karaiarandu. Acesso em 19 mar. 2021.

FUNAI. (2002). Áreas indígenas por grupos étnicos. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/terras-indigenas Acesso em 19 mar. 2021.

FUNAI. (2021). História e cultura guarani. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/ascom/1947-historia-e-cultura-guarani Acesso em: 19 mar. 2021.

Girardi, G. (2014). Modos de ler mapas e suas políticas espaciais. Espaço e cultura, UERJ, RJ n. 36, pág. 85-110, jul/dez 2014. https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2014.19960

Gonzáles-Rey, F. L. (2002). Pesquisa qualitativa em psicologia: caminhos e desafios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

ISA. Instituto Socioambiental. (2021). Povo Guarani Mbya. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Guarani_Mbya#Hist.C3.B3ria.2C_nomes_e_lugares Acesso em: 19 mar. 2021.

Jataí'ty. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jata%C3%AD%27ty. Acesso em: 19 marc. 2021.

Lima, E. G. (2008). A pedagogia terena e a criança do PIN Nioaque: relações entre família, comunidade e escola. Dissertação (Mestrado) – Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 175f.

Lopes, J. J. M.; Vasconcelos, T. (2005). Geografia da Infância: reflexões sobre uma área de pesquisa. Juiz de Fora: FEME.

Lopes, J. J. M. (2018). Geografia da Infância: Percursos históricos e geográficos no Brasil e no mundo. Anotações de Palestra proferida no Colóquio Internacional Crianças e Territórios de infância. Brasília: UNB, 26 março.

Lopes, J. J. M. (2020). As lógicas e autorias infantis: Cartografia com as crianças. [S. l.]: Livetate, 23 de jul. 2020. 1 vídeo (1h:09 min). Live. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LnP3ue28x64&t=1s Acesso em: 19 mar. 2021.

Martins, A. M. D. (2013). Narrativas: uma inspiração metodológica para as escolas Guarani. In: Benvenuti, Juçara; BergamaschI, Maria Aparecida; Marques, Tania Beatriz Iwasko Marques. (orgs.). Educação Indígena sob o ponto de vista de seus protagonistas: Produções do Curso de Especialização PROEJA Indígena. Porto Alegre: Evangraf, pág. 277-290.

Medeiros, S. F.; Rosa, R. R. G. Da casa de reza às aprendizagens na escola indígena Mbyá-Guarani. In: Benvenuti, Juçara; BergamaschI, Maria Aparecida; Marques, Tania Beatriz Iwasko Marques. (orgs.). Educação Indígena sob o ponto de vista de seus protagonistas: Produções do Curso de Especialização PROEJA Indígena. Porto Alegre: Evangraf, pág.305-320

Medeiros, J. S.; Gomes, L. B. (2014). Povos Indígenas: diversidade na escola. In: GIORDANI, Ana C. C [et al]. Curso de Aperfeiçoamento Produção de Material Didático para Diversidade. 3 ed. ver. e ampl. Porto Alegre: Evangraf, pág. 73-83.

Menezes, A. L. (2012). Educação Guarani: compartilhando saberes, construindo conhecimento. In: Bergamaschi, Maria Aparecida; Dalla Zen, Maria Isabel H.; Xavier, Maria Luisa Merino de Freitas. (org.). Povos Indígenas & Educação. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, pág. 115-126.

Mello, M.; Lopes, J. J. M. (2017). Formação como movimento alteritário. In: Mello, Marisol Barenco de. O amor em tempos de escola. São Carlos: Pedro & João Editores, p. 53-75.

Moraes, O. (2013). A espiritualidade na Pedagogia Guarani: o caminho para o encontro da escola sem males. In: Benvenuti, Juçara; Bergamaschi, Maria Aparecida; Marques, Tania Beatriz Iwasko Marques. (orgs.). Educação Indígena sob o ponto de vista de seus protagonistas: Produções do Curso de Especialização PROEJA Indígena. Porto Alegre: Evangraf, pág. 291-304.

Munarim, I. (2011). O Que Podemos Aprender com as Crianças Indígenas? Aproximações da Antropologia da Criança às Noções de Infância, Cultura e Movimento na educação física. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 2, pág. 375-390, abr./jun. https://doi.org/10.1590/S0101-32892011000200007

Nascimento, A. C.; Vieira, C. M. N.; Silva, A. C. (2019). (Con)textos das pesquisas com crianças/infâncias indígenas no Mato Grosso do Sul. Revista de @ntropologia da UFSCar, 11 (1), jan./jun, pág. 387-400. https://doi.org/10.52426/rau.v11i1.294

Nonada, Jornalismo Cultural. (2016). Mbyá-Jeguatá: à procura de Nhanderu na Aldeia do Cantagalo. Disponível em: http://www.nonada.com.br/2016/07/mbya-jeguata-a-procura-de-nhanderu-na-aldeia-do-cantagalo/ Acesso em 19 mar. 2021.

Nunes, A. (2002). O lugar das crianças nos textos sobre sociedades indígenas brasileiras. In: Silva, A. L.; Macedo, A. V.; Nunes, A. Crianças indígenas, ensaios antropológicos. São Paulo: Mari/ Fapesp/Global, pág. 236-277.

Oliveira Júnior, W. (2012). Mapas em Deriva: imaginação e cartografia escolar. Revista Geografares, n°12, pág. 01-49, Jul. https://doi.org/10.7147/GEO12.3187

Paula, S. R. (2019). L. S. Vigotski e a cidade de Gomel: uma teoria histórico cultural das vivências. Educ. foco, Juiz de Fora, v. 24, n. 2, pág. 744-747, maio/ago. https://doi.org/10.34019/2447-5246.2019.v24.27870

PIB. Povos Indígenas No Brasil (2016). Pib Socioambiental. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Guarani_Mbya. Acesso em 19 mar. 2021.

Reinholz, F. (2019). 519 anos de luta: Lideranças indígenas do RS pedem o cumprimento da Constituição. Nonada, POA, 2019. Disponível em: http://www.nonada.com.br/2019/05/519-anos-de-luta-liderancas-indigenas-do-rs-pedem-o-cumprimento-da-constituicao/ Acesso em: 22 mar.2021

Terras Indígenas No Brasil. (2021). Terra Indígena Cantagalo. Disponível em: https://terrasindigenas.org.br/pt-br/terras-indigenas/3988. Acesso em: 19 mar. 2021.

Tuan, Y. (2013). Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. Trad. Lívia de oliveira. Londrina: Eduel.

Vigotski, L. S. (2010). Quarta aula: a questão do meio na Pedologia. Dossiê Vigotski e outros trabalhos. Psicologia USP, v. 21, n. 4, pág. 681-701. https://doi.org/10.1590/S0103-65642010000400003

Wikipedia (2021). Mbiás. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mbi%C3%A1s Acesso em 22 mar.2021.

OJS System - Metabiblioteca |